quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"POSSESSÃO" DE A. ZULAWSKI DIA 04/01/10

"POSSESSÃO"
Original: Possession – França/Alemanha, 1981
Direção: Andrzej Zulawski
Roteiro: Andrzej Zulawski
Elenco Isabelle Adjani, Sam Neill e Henz Bennent.
Argumento : Desconfiado que sua esposa Anna (Isabelle Adjani) o está traindo co outro homem, Mark (Sam Neill) resolve seguir seus passos. Passando por séria crise conjugal, Mark ainda se envolve num assassinato. Seguindo os passos de Anna, Mark descobre que ela vive um bizarro relacionamento com uma estranha criatura.
Importância Histórica : Escrito e dirigido pelo aclamado diretor Andrzej Zulawski (indicado ao prêmio de melhor diretor do Festival de Cannes) este filme, apresentado pela primeira vez em versão sem cortes, deu a Isabelle Adjani o prêmio de Melhor atriz de Cannes de 1981. A obra de Zulawski pode ser vista como um filme de terror ou drama, dependendo da interpretação de cada espectador. Zulawski causou perplexidade na crítica mundial com seu estilo provocador e metafórico neste trabalho que não agradou ao grande público na época mas que hoje se tornou um dos filmes mais enigmáticos produzidos nos anos 80.
"POSSESSÃO"
Cineclube Alexandrino Moreira
Segunda-feira Dia 04/01/10
19 h
Entrada Franca
Após o filme, debate entre os críticos da ACCPA e os espectadores
Próximo Programa: Dia 18/01/10 - “ERASERHEAD” de David Lynch

Blog da ACCPA: http://www.accpara.blogspot.com

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"ADORÁVEL VAGABUNDO" DE FRANK CAPRA DIA 21/12/09

"ADORÁVEL VAGABUNDO"
Original: Meet John Doe- EUA,1941.
Direção de Frank Capra
Roteiro de Robert Riskin de uma história de Richard Connell e Robert Presnell.
Fotografia de George Barnes
Música de Dimitri Tiomkim
Elenco: Gary Cooper, Bárbara Stanwyck, Edward Arnold, Walter Brennan,James Gleason.
Argumento: Uma jornalista, ao ser despedida do emprego, faz de sua última coluna resposta à uma carta de protesto contra os desmandos municipais. Ela inventa o leitor, assinando John Doe. O sucesso da carta leva a direção de jornal e rever a medida de despedir a jovem e pedir à ela que procure alguém para ser o tal John Doe. Numa espécie de concurso ela encontra um ex-jogador de beisebol, aposentado por ter quebrado a mão. O tipo, uma pessoa humilde, encarna de tal forma o personagem que se sente um John Doe, criando clubes de fraternidade com o seu nome. Mas a prefeitura reage e desmente em público o herói.Ele, então, promete se atirar do alto do Edifício Empire(NY) na noite de Natal. Passa o tempo e todos pensam que o fato foi esquecido. Menos a jornalista e as autoridades da comarca, que flagram John Doe querendo se atirar.
Importância Histórica: O filme foi feito antes da entrada dos EUA na 2ª.Guerra, sendo o último de Capra a estrear antes dele seguir para o campo de batalha como emissário do governo Roosevelt encarregado defilmar os acontecimentos (base da série de documentários “Por que nós Combatemos” - Why we Fight/1944/45).Capra exibiu o filme em sessão prévia com 4 finais, deixando o público decidir o melhor.Para muitos é o melhor trabalho sobre a politica de Franklin Roosevelt denominada New Deal, formula para vencer a Depressão pós queda da bolsa em 1929.Um clássico do cinema americano.

SESSÃO ACCPA/IAP
"ADORÁVEL VAGABUNDO"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP)
Segunda Dia 21/12/09
19 h
Entrada Franca
*Após o filme, debate entre o público e críticos da ACCPA.
Programação : ACCPA

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"O ANJO EXTERMINADOR" DE LUIS BUÑUEL DIA 14/12/09


"O ANJO EXTERMINADOR"
Original; El Angel Exterminador-México, 1962
Direção e roteiro de Luis Buñuel
Fotografia de Gabriel Figueroa
Musica de Raul Lavista
Elenco:Silvia Pinal, Enrique Rabal, Cláudio Brook, José Baviera ,Augusto Benedico.
Argumento: Membros da elite reúnem-se para um jantar. Terminada a refeição não sabem nem se esforçam em/como sair da sala.
Importância Histórica: Em seu melhor filme da fase mexicana, LuisBuñuel dá asas à sua forma artística preferida: o surrealismo. Eaproveita para uma abordagem critica contundente à uma classe social.No Festival de Cannes de 1962 o filme esteve entre os finalistas,perdendo para o brasileiro “O Pagador de Promessas”.
SESSÃO ACCPA/IAP
"O ANJO EXTERMINADOR"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP)
Segunda-feira Dia 14/12/09
19 h
Entrada Franca
Após o filme, debate entre os espectadores e críticos da ACCPA
Programação : ACCPA(Associação dos Críticos de Cinema do Pará)
Próximo Programa:
Dia 21/12/09 - "ADORÁVEL VAGABUNDO" de Frank Capra

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"BLOW UP" DE MICHELANGELO ANTONIONI DIA 30/11/09

"BLOW UP"
Inglaterra/Itália 1966
Produção de Carlo Ponti.
Direção e roteiro de Michelangelo Antonioni
Auxiliar no roteiro: Tonino Guerra (da obra de Julio Cortazar)
Fotografia de Carlo di Palma
Música de Herbie Hancock
Elenco: David Hemmings, Vanessa Redgrave, Sarah Miles,John Castle, Jane Birkin.
Resumo do Argumento: Um fotografo profissional descobre, ao ampliar uma foto tirada em um bosque, que há o corpo de um homem estirado na mata. As diversas ampliações confirmam o achado, mas não se sabe de maisdetalhes.
Importância Histórica: Vencedor de muitos prêmios internacionais o filme é o primeiro que o consagrado cineasta italiano faz em inglês.Uma leve intriga policial serve a um painel criativo, com nuances surrealistas da sociedade ocidental nos anos 60, levando à uma visão oportuna do movimento cultural (ou contracultura), a fechar com uma seqüência antológica de um jogo de tênis....sem bola.Para muitos historiadores é o melhor filme do diretor, estando mesmoacima da famosa trilogia da incomunicabilidade (“A Aventura”, “ANoite” e “Eclipse”).

SESSÃO ACCPA/IAP
"BLOW UP"
Cineclube Alexandrino Moreira
Segunda Dia 30/11/09
19 h
Entrada Franca
Após o filme, debate entre o público e críticos da ACCPA

Programação : ACCPA

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"ANAHY DE LAS MISIONES" DIA 09/11/09 ÀS 19 H

O Cineclube Alexandrino Moreira, do Instituto de Artes do Pará (IAP), exibe nesta segunda-feira (9) o longa nacional “Anahy de las Misiones”, de Sérgio Silva. A exibição acontece às 19h, com entrada franca.“Anahy de las Misiones” conta a saga de uma mulher e seus filhos lutando pela sobrevivência durante o período mais conturbado da história do Rio Grande do Sul, a Revolução Farroupilha (1835-1845). Arrastando um velho carroção com a ajuda dos filhos – Solano (Marcos Palmeira), Teobaldo (Claudio Gabriel), Luna (Dira Paes) e Leonardo (Fernando Alves Pinto) - Anahy (Araci Esteves) só tem um objetivo: manter unida sua família. Para sobreviver, perambulam pelo Rio Grande no rastro das escaramuças entre os farroupilhas (revolucionários) e caramurus (legalistas, defensores do Império), recolhendo os despojos dos combates e negociando-os nos acampamentos dos soldados de ambas as facções. Inevitavelmente, o conflito se infiltrará em sua vida, e Anahy assistirá impotente à dissolução de sua família. Primeiro Teobaldo, que se une aos farrapos, incentivado por Manoel (Matheus Nachtergaele), jovem ferido que se agregou ao grupo. Mais tarde, Leonardo morre pelas mãos de um soldado.
"Anahy de Las Misiones" ganhou os prêmios de Melhor Filme, Roteiro (Sérgio Silva e Gustavo Fernandez), Direção de Arte (Luiz Fernando Pereira), Ator (Marcos Palmeira), Atriz (Araci Esteves), Atriz Coadjuvante (Dira Paes), Prêmio Líder e Prêmio Unesco no Festival de Brasília em 1997 e Prêmio de Melhor Atriz (Araci Esteves) no Festival do Cinema Latino-Americano de Trieste, Itália, em 1998.

Serviço:
“Anahy de las Misiones”, no Cineclube Alexandrino Moreira. Segunda-feira (9), às 19h, no auditório do Instituto de Artes do Pará (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica). Entrada franca. Informações: (91) 4006 2947

sábado, 10 de outubro de 2009

"PUNHOS DE CAMPEÃO" DE ROBERT WISE DIA 19/10/09

"PUNHOS DE CAMPEÃO"
Original: The Set-Up(EUA,1949)
Direção de Robert Wise.
Roteiro de Art Cohn baseado no poema de Joseph Moncure March.
Fotografia de Milton Krasner
Musica de C. Bakaleinikoff
Elenco: Robert Ryan, Audrey Totter, George Tobias, Alan Baxter, Wallace Ford, Percy Helton.
Resumo do argumento: O boxeador Bill “Stocker”Thompson acha que a sua carreira, depois dos 35 anos, depende dessa noite. Mas a mulher dele não acredita mais nisso. Bill já é conhecido como “saco de pancadas”. E na almejada luta recebe do treinador ordem para perder. Seria uma “barbada” bem paga. Tanto que a cadeira da esposa fica vazia. Mas o atleta consegue vencer. Na rua, o gangster apostador o espera com os seus cúmplices. Bill é alvo de violência, inclusive quebrando-lhe as mãos.

Importância Histórica: Este pequeno filme da RKO onde o tempo de ação é o tempo de projeção (focaliza-se um relógio na praça, logo no inicio, onde se pode acertar o tempo, pois o mesmo relógio no mesmo ângulo, no final, dá a hora exata que passou), marcou época por ser um raro trabalho cinematográfico extraído de um poema que se fez digno dessa origem. O ator Robert Ryan tem um de seus melhores momentos em uma carreira de muitos bons filmes. Uma referência obrigatória quando se trata do gênero.

SESSÃO ACCPA/IAP
"PUNHOS DE CAMPEÃO"
Cineclube Alexandrino Moreira
(Auditório do Iap - Instituto de Artes do Pará / Ao lado da Basílica de Nazaré)
Segunda-feira Dia 19/10/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
Após o filme, debate entre o público presente e críticos da ACCPA
Programação : ACCPA

terça-feira, 29 de setembro de 2009

"RASHOMON" DE AKIRA KUROSAWA DIA 05/10/09

"RASHOMON"
Direção de Akira Kurosawa – Japão, 1950
Roteiro de Kurosawa com base numa história de Ryunosuke Akutagawa.
Fotografia de Kazuo Myiagawa.
Música de Fumio Hayasaka.
Elenco: Toshirô Mifune, Machiko Kiô,Masayuki Mori.
Resumo do argumento: Um casal de camponeses é atacado na floresta por um assaltante. O homem é assassinado, a mulher consegue fugir. O bandido é preso e em julgamento passa-se a ouvir testemunhas: a sobrevivente, o criminoso, uma testemunha e o espírito do próprio assassinado, que incorpora uma “médium” presente. Os depoimentos são colocados de forma que a platéia faça a vez de juiz. Sabe-se que a história é contada por uma pessoa em uma noite chuvosa nas ruínas de um prédio secular.


Importância Histórica: O filme revelou ao ocidente o cinema japonês de após guerra (a 2ª. Mundial). Ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza além de mais 7 prêmios internacionais e 2 nominações. Também revelou o ator Toshiro Mifunê que faria filmes até mesmo fora do Japão. O diretor, por sua vez, acabou sendo o mais conhecido cineasta japonês no ocidente, chegando a receber Oscar. O filme foi tão famoso que o milionário Howard Hughes comprou os direitos de distribuição para a sua RKO Rádio Pictures.

SESSÃO ACCPA/IAP
"RASHOMON"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do Instituto de Artes do Pará)
Segunda-feira Dia 05/10/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
*Após o filme, debate entre os espectadores e críticos da ACCPA
PROGRAMAÇÃO :
ACCPA (ASSOCIAÇÃO DOS CRÍTICOS DE CINEMA DO PARÁ)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"O CRIADO" DE JOSEPH LOSEY DIA 28/09/09


"O CRIADO"
Original: The Servant, Inglaterra, 1963
Direção de Joseph Losey
Roteiro de Robin Maugham(novela original) e Harold Pinter.
Fotografia de Douglas Slocombe
Música de John Dankworth
Elenco: Dirk Bogarde, Sarah Miles, James Fox, Wendy Craig, Catherine Lacey
Resumo do argumento: O aristocrata Tony contrata para os serviços domésticos em sua mansão Hugo Barrett, um homem ambicioso que se aproveita da fraqueza moral de seu patrão e, gradativamente, vai dominando o ambiente.
Importância Histórica: A novela “The Servant” serviu ao dramaturgo Harold Pinter para um dos filmes mais contundentes do diretor americano Joseph Losey, cineasta banido pelo “maccarthismo” como simpático ao partido comunista. Losey, que faria cem anos este ano, construiu brilhante filmografia na Inglaterra e neste exemplar ele critica o comportamento da burguesia inglesa no inicio dos anos sessenta, seguindo a ambição de um criado que acaba se transformando em patrão e humilhando quem o empregou. O filme mereceu 3 BAFTA (o Oscar inglês), um prêmio na Itália além da candidatura ao Leão de Ouro do Festival de Veneza.

SESSÃO ACCPA/IAP
"O CRIADO"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA (AUDITÓRIO DO IAP)
SEGUNDA-FEIRA DIA 28/09/09
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO : ACCPA
*Após o filme, debate entre o público presente e críticos da ACCPA

domingo, 20 de setembro de 2009

ANIMAÇÕES FRANCESAS DIA 21/09/09

O Cineclube Alexandrino Moreira exibe na segunda-feira (21), a partir das 19h, os Curtas de Recreio (Courts de Récré), mostra que reúne nove filmes, entre ficção e animação, voltados para o público infantil. Serão exibidos os curtas “O Lápis”, “O Move-Tudo”, “Poteline”, “Cor de Fundo”, “Manias”, “Imago”, “Clik Clak”, “Pedaços de Trem” e “00h17”. A entrada é franca.
Os Curtas de Recreio fazem parte da coleção Voyages en Courts, criada na França, em 2006. A sessão tem duração de 90 minutos e classificação etária livre.
O primeiro curta a ser exibido será “O Lápis” (Les Crayons, 2004, cor, 3’), de Didier Barcelo. O filme conta a história de uma menina que escreve para um menino ao qual está apaixonada. Para isso, ela usa lápis de cores. No filme seguinte, “O Move-Tudo” (Le Manie-Tout, 2004, cor, 16’), de Georges Le Piuflle, Martin, 10 anos, deve ir para a escola por uma rua que ele não conhece. Atrás de uma vitrine empoeirada ele encontra o misterioso Maneja-Tudo, capaz de dar vida a sua pasta.
“Poteline” (2004, cor, 4’), de Chloé Miller, fala de uma princesa que, cansada de esperar, decide cuidar pessoalmente de sua situação. “Cor de Fundo” (Fond de Teint, 2005, cor, 10’), de Marie-Louise Mendy, mostra uma jovem africana que vai pegar o filho afro-europeu no jardim de infância. O garoto a olha como se fosse a primeira vez. Aos poucos ela vê que o problema é a diferença de cor entre suas peles.
Em “Manias” (Marottes, 2005, animação, cor, 14’), de Benoît Razy, os pais da personagem Céline, uma menina de 10 anos, partem por alguns dias. Ela fica sozinha com seus dois irmãos aos cuidados de Rosalie. Durante este tempo, ela vive estranhos acontecimentos. “Imago” (2005, cor, 12’), de Cédric Babouche, conta a história de Antoine, de oito anos, que perdeu o pai num acidente de avião. Sem aceitar sua morte, ele vai reviver essa perda num sonho metafórico. Este filme ganhou o prêmio de Melhor Curta na Semana da Crítica de Cannes, em 2005.
“Clik Clak” (2005, animação, cor, 6’), de Thomas Wagner, traz sucessões lógicas em uma reunião de chá de robôs que falam em um ambiente louco. “Pedaços de Trem” (Bouts en Train, 2005, animação, cor, 4’), de Emilie Sengelin, mostra um grupo de passageiros de um trem, todos imersos em seus pensamentos. Quando, de repente, o trem pára, todos se entreolham e as línguas desandam a cantar. Em “00H17” (2005, 10 min, cor), de Xavier de Choudens, um grupo de adolescentes espera o último trem na plataforma de uma estação. Um deles contempla a arcada celeste e se interroga sobre o movimento dos planetas no universo.

SERVIÇO:
"Curtas de Recreio" (Courts de Récré)

Exibição segunda-feira (21) às 19h
Auditório do IAP (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica)
Entrada franca
Informações: (91) 4006-2947

APOIO : ACCPA

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"A IDADE DE OURO" DE LUIS BUÑUEL DIA 14/09/09


"A IDADE DO OURO"
Original: L’Age D’Or- França, 1930
Direção e roteiro de Luis Buñuel e Salvador Dali
Fotografia de Albert Duverger
Música: George Van Parys e Luis Buñuel (não creditada)
Elenco: Gaston Modot,Lya Lys,Caridad de Laberdeusque,Max Ernst, Lionel Salem.
Argumento: Um homem e uma mulher estão loucamente apaixonado mas entre eles vagam elementos ligados a varias facções. Isto é uma linha tênue que se pode observar dentro da proposta surrealista do conjunto.
Importância Histórica; Primeiro longa metragem (63 minutos) de Buñuel inspirado (sem crédito) em um texto do Marquês de Sade. A proposta anticlerical do cineasta está presente na seqüência em que se vê o Vaticano sendo “engolido” pela terra depois do plano de um vaso sanitário. A direção foi contestada anos depois do lançamento do filme por Dali, célebre pintor surrealista. Ele se dizia autor do filme e rompeu relações com o colega compatriota (ambos eram espanhóis). Complementa o programa “UM CÃO ANDALUZ” (Un Chien Andalouz/1929) curta metragem da mesma dupla de autores onde não há um vaga linha dramática. O filme abre com a célebre cena do corte de um olho por uma navalha.


SESSÃO ACCPA/IAP
"A IDADE DE OURO"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP)
Segunda-feira Dia 14/09/09
Horário : 19 H
Entrada FrancaApós o filme, debate entre os presentes e os críticos da ACCPA
Programação : ACCPA

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"CONSCIÊNCIAS MORTAS" COM HENRY FONDA DIA 31/08/09

"CONSCIÊNCIAS MORTAS"
Original: The Ox-Bow Incident, EUA, 1943.
Direção de William A. Wellman
Roteiro de Lamar Trotti e Walter Van Tilburg Clark (autor do original)
Fotografia de Arthur c. Miller
Música de Cyril J. Mockridge
Elenco: Henry Fonda, Dana Andrews,Mary Beth Hughes,Anthony Quinn.
Resumo:Dois vaqueiros desempregados estão de passagem por uma aldeia quando vêem a aglomeração em torno de um assassinato seguido de roubo de gado.O morto era um fazendeiro muito querido no lugar e junta-se uma tropa de amigos dele para capturar os criminosos e enforcá-los. O xerife não está na cidade, mas isto não impede que a turma de justiceiros marche para o local onde os assassinos estariam acampados. Os visitantes seguem e vêem um julgamento forjado que condena três pessoas à morte sem que se prove, verdadeiramente, o crime. Depois do enforcamento, os algozes encontram o xerife e sabem que não houve nem mesmo uma vitima.
Importância Histórica: Feito durante a 2ª,Guerra Mundial o filme foi um impacto diante do público americano por seu caráter critico às formas de violência. Mesmo sendo um roteiro duro (a história original foi escrita por Walter Van Tilburg Clark) foi candidato ao Oscar e ganhou o prêmio do National Board of Revue. Impressionou, sobretudo como uma história pacifista que vê a violência como um mal que pode atacar pessoas pacatas, contrariando a expectativa dos filmes de guerra que não questionavam isso e sim uma vitória a qualquer preço. E a direção conseguiu criar um clima de angustia, usando uma fotografia contrastada que lembra os clássicos expressionistas ou, como se disse depois, resultou em um filme o adjetivo de “western noir”.
SESSÃO ACCPA/IAP
"CONSCIÊNCIAS MORTAS"
Segunda Dia 31/08/09
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditóro do IAP)
Horário : 19 h
Entrada Franca
*Após o filme, debate entre o público e os críticos da ACCPA
Programação : ACCPA



quarta-feira, 19 de agosto de 2009

"A MORTE NUM BEIJO" DE ROBERT ALDRICH DIA 24/08/09

"A MORTE NUM BEIJO"
Original: Kiss me Deadly - EUA-1955
Direção de Robert Aldrich
Roteiro de A. I. Bezzerides baseado no livro de Mickey Spillane
Fotografia de Ernst Laszlo
Música de Frank Devol
Elenco: Ralph Meeker, Albert Dekker e Paul Stewart.
Resumo: O detetive Mike Harper viaja em seu carro de noite quando depara no meio da estrada com uma jovem loira vestida com roupa de dormir que, angustiada, lhe pede ajuda. Ele pára o carro, faz a moça entrar, mas não demora e é abordado por uma figura misteriosa que surge de repente. Há um desastre, a carona morre e Mike vai parar num hospital. Recuperando-se ele se propõe a investigar a vida da morta e dessa forma penetra numa facção misteriosa que termina por levá-lo à uma caixa preta onde se abriga um mistério ainda maior.
Importância Histórica: O típico “filme noir”, saído da imaginação de um escritor prolífico das histórias policiais (Spillane) ganhou uma dimensão incomensurável com a direção de Robert Aldrich (“Morte sem Glória”, “Os Doze Condenados”, “A Grande Chantagem”, “O Que Terá Acontecido à Baby Jane?”), enveredando por outros gêneros, até mesmo a ficção-cientifica. As imagens traduzem a sordidez do ambiente onde se passa a história e segue em uma linguagem dinâmica até a um climax apocalíptico que foi visto na estréia do filme como uma síntese do poder do mal no mundo moderno.Saudado como obra-prima por muitos críticos, “Kiss me Deadly” é hoje referência de um gênero que deu ao cinema muitos títulos meritórios.


SESSÃO ACCPA/IAP
"A MORTE NUM BEIJO"
DIA 24/08/09
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA (AUDITÓRIO DO IAP)
HORÃRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
*Após o filme, debate entre o público presente e críticos da ACCPA


Programação : ACCPA

Próximo Programa:
Segunda-feira Dia 31/08:”CONSCIÊNCIAS MORTAS” de William Wellman

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"OS INCOMPREENDIDOS" DE TRUFFAUT DIA 17/08 EM HOMENAGEM AOS 50 ANOS DA NOUVELLE VAGUE

"OS INCOMPREENDIDOS"
Original: Les 400 Coups-França,1959
Direção de François Triffaut
Roteiro de Truffaut e Marcel Moussy .
Fotografia de Henri Decae
Música de Jean Constantin
Elenco: Jean Pierre Léaud,Claire Maurier,Albert Rémy, Guy Decomble e Georges Flamant.
Resumo : Antoine Doinel , adolescente que vive em Paris com a mãe e o padrasto, sente-se oprimido pela ausência de carinho e o mau encaminhamento na escola. Com o colega René passa a executar alguns “golpes”(dão o titulo original “400 Golpes”) como roubar cartazes de filmes exibidos nas galerias de cinemas, e dá-se mal quando tenta levar a máquina e escrever de um escritório. Jogado pela família numa escola correcional, depois de dois dias preso numa delegacia, consegue fugir e chegar ao mar que nunca havia visto.

Importância Histórica: O primeiro longa-metragem de François Truffaut (1932-1984) praticamente inaugurou o movimento “Nouvelle Vague”, proposta de renovação estética do cinema francês comanda por críticos da revista “Cahiers du Cinema” (ele, Jean Luc Godard, Claude Chabrol, Eric Rhomer e Jacques Rivette, chamados por eles mesmos de “jovens turcos”).
Com farpas biográficas o filme exibe influencias do movimento neo-realista e uma grande sensibilidade, característica que perseguiria a obra de Truffaut diferindo-a do que fizeram os seus colegas.O cineasta trabalhou intensamente até morrer, não só dirigindo como atuando (ele interpretou o cientista de “Contatos Imediatos do 3° Grau” e o professor de “O garoto Selvagem”). Amava o cinema e sempre demonstrou isso. O ator Jean Pierre Léaud e a personagem Antoine Doinel seriam vistos como o seu “alter ego”, aparecendo em pelo menos 5 filmes onde se inclui a seqüência de “Os Incompreendidos”, o curta-metragem da coletânea “Amor aos 20 Anos”.

SESSÃO ACCPA/IAP
Cineclube Alexandrino Moreira
(Auditório do Iap, ao lado da Basílica de Nazaré)
Segunda-feira Dia 17/08/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
*Após a sessão, debate entre os presentes e críticos da ACCPA

Próximos Programas :
Segunda-feira Dia 24/08 - "A Morte num Beijo" de Robert Aldrich
Segunda-Feira Dia 31/08 - "Consciências Mortas" de William Wellman


segunda-feira, 20 de julho de 2009

"ASSASSINOS" COM BURT LANCASTER SEGUNDA-FEIRA DIA 27/09/09


"ASSASSINOS"
Original: The Killers-EUA,1946
Direção de Robert Siodmak
Roteiro de Anthony Veiller, Richard Brooks e John Huston baseado no texto de Ernst Hemingway
Fotografia de Elwood Bredell
Música de Miklós Rozsa
Elenco: Burt Lancaster, Ava Gardner, Edmond O’Brien, Albert Dekker, Sam Levene
Resumo: Boxeador aposentado conhecido como “Sueco”(Lancaster)é assassinado e deixa uma fortuna para a empregada de um hotel que mal o conhecia. O detetive Jim Reardon(O’Brien) investiga o caso e tudo converge para Kitty Collins (Gardner) e uma gangue ligada a um assalto milionário.
Importância Histórica: Exemplo de “film noir”, ressaltado na fotografia contrastada, na trilha sonora e principalmente na postura das personagens, levando ao clima policial que se tornou básico no gênero.O nome “film noir” veio dos críticos franceses às produções norte-americanas de baixo orçamento que se caracterizavam por histórias de detetives, cinegrafia que explorava o contraste de luz e um realismo desafiador do Código Hayes, a censura da época que limitava a expressão dos realizadores. Mesmo assim, neste clássico de um cineasta que se deu bem no gênero, os ferimentos não exibem sangue. Era proibido mesmo no imediato após-guerra.Os cineastas Richard Brooks (que faria “À Sangue Frio” e “Os Profissionais”) e John Huston (considerado “pai” dos “noir” com o seu “Relíquia Macabra” ou “O Falcão Maltês”) trabalharam no roteiro sem assinarem.

SESSÃO ACCPA/IAP
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
(Auditório do IAP ao lado da Basílica de Nazaré)
"ASSASSINOS"
SEGUNDA-FEIRA DIA 27/07/09
HORÁRIO:19 H
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO : ACCPA
*Após o filme, debate entre os espectadores e críticos da ACCPA

domingo, 19 de julho de 2009

NOVOS CURTAS DE ANIMAÇÃO NA SEGUNDA DIA 20/07/09

O Cineclube Alexandrino Moreira, do Instituto de Artes do Pará (IAP), exibe nesta segunda-feira, dia 20, mais uma sessão de curtas de animação, dando continuidade à programação do dia 13, que teve grande participação do público. O programa reúne sete curtas, feitos em diversas técnicas, dando ao espectador um interessante panorama da produção no gênero. A sessão começa às 19h, com entrada franca e censura livre, e após a exibição haverá um bate-papo com o Cássio Tavernard, realizador dos curtas “A Onda – Festa na Pororoca”, e “A Turma da Pororoca”. Integram a programação os seguintes curtas: “Alma Carioca - Um Choro de Menino”, de William Côgo (RJ, 2002); “Disfarce Explosivo”, de Mário Galindo (SP, 2000); “Historietas Assombradas (Para Crianças Malcriadas)”, de Victor-Hugo Borges (SP, 2005); “Isabel e o Cachorro Flautista”, de Christian Saghaard (SP, 2004); “Mitos do Mondo: Como Surgiu a Noite?”, de Andrés Lieban (RJ, 2005); “O Nordestino e o Toque de sua Lamparina”, de Ítalo Maia (CE, 1998); e “O Tamanho que Não Cai Bem”, de Tadao Miaqui (RS, 2001).
Segundo a Programadora Brasil, responsável pelo acervo exibido, mesmo não se configurando uma definitiva síntese da animação brasileira dos últimos anos, o programa aponta as virtudes e singularidades da cinematografia brasileira dirigida ao público infantil. Na animação paulista “Disfarce Explosivo”, há um clima próximo às situações cômicas que Mazzaropi ambientava no meio rural brasileiro. Tecnicamente bem produzido, o filme remete à animação "A Fuga das Galinhas", preservando um humor que, às vezes, soa ingênuo.
Em “O Tamanho que Não Cai Bem” vemos um ótimo resultado de uma oficina realizada com crianças de uma escola de Porto Alegre. Esta animação tem na ingenuidade e no aspecto lúdico suas maiores forças. Outra qualidade: os desenhos dos personagens se alternam em alguns momentos, criando uma espécie de fluxo interno proporcional à transitoriedade da vida.
“Isabel e o Cachorro Flautista” mistura imagens em 35mm e desenhos animados. Sob um tom de fábula, o espectador mergulha em um universo fantástico com certa facilidade, graças à interpretação singela da estreante Júlia Freitas. O filme tem na inocência sua principal virtude.
Uma das animações brasileiras mais premiadas nos últimos anos, “Historietas Assombradas (para crianças malcriadas)” é composta por três histórias livremente adaptadas do folclore brasileiro. Produzido com uma técnica mista, o curta apresenta uma fluidez narrativa encantadora, fortalecida pela voz sóbria de Mirian Muniz. Com uma estética próxima aos filmes de Tim Burton, trata-se de um ótimo exemplo de como apresentar temas de nossa cultura sob uma narrativa dinâmica e não-didática.
Em “Alma Carioca: Um Choro de Menino”, além da trilha sonora impecável, há também a evocação de um Rio nostálgico, sem a violência e a pobreza dos dias atuais. O excessivo idealismo, porém, se revela um mecanismo didático, ignorando contradições e controvérsias tão naturais a uma narrativa dramática.
Produzido pela TVE Brasil, “Mitos do Mondo: Como Surgiu a Noite” unifica as diversas raízes que formam o que se poderia chamar de "civilização brasileira". A animação tem como principal mérito apresentar a cultura indígena de forma não-depreciativa, ainda que, em alguns momentos, o conteúdo se revele um tanto caricato.
“O Nordestino e o Toque de sua Lamparina” foi produzido pelo Núcleo de Animação da Casa Amarela, no Ceará. Mostra o inusitado encontro de um sertanejo e um daqueles gênios típicos das histórias contadas no lendário “As Mil e Uma Noites”. Com um toque de humor, e trilha sonora adequada, o filme oferece um tratamento mais lúdico a um tema tão associado às mazelas sociais.

Curtas de Animação
Dia 20/07
Segunda-feira
Horário : 19h
Cineclube Alexandrino Moreira(Instituto de Artes do Pará)
Entrada franca.
Após a sessão, haverá um bate-papo com Cássio Tavernard
Apoio : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

"NINOTCHKA" COM GRETA GARBO DIA 13/07/09 ÀS 19 H

"NINOTCHKA"
Origem; EUA, 1939.
Direção de Ernst Lubitsch
Roteiro de Charles Brackett, Billy Wilder, Walter Reisch de um livro de Melchior Lengyel.
Fotografia de William H. Daniels
Música de Werner R. Heymann
Elenco: Greta Garbo, Melvyn Douglas, Ina Claire, Bela Lugosi,Sig Ruman.
Resumo do argumento: Três russos vão a Paris vender as jóias da Duquesa Swana. Mas os seus superiores na União Soviética mandam um emissário saber dos negócios e trazer de volta os vendedores. O emissário é a oficial Ninotchka (Garbo), comunista convicta que pretende resistir aos encantos da cidade capitalista, mas sucumbe aos galanteios de um garboso francês (Douglas). Importância histórica: O filme foi anunciado com a frase “Garbo ri”. Explica-se: a atriz sueca, uma das estrelas mais fulgurantes do cinema desde a fase muda, havia feito mais de duas dezenas de filmes dramáticos. O seu perfil de seriedade parecia imune à comédia. Mas assim, como a personagem do filme de Lubitsch, ela deixou-se seduzir pelo tema e, numa seqüência, dá uma prolongada gargalhada (quando Melvyn Douglas cai de uma cadeira num restaurante).Lubitsch dizia que “ao menos duas vezes ao dia até mesmo o mais digno dos seres humanos banca o ridículo”. Desta forma defendia o que se conhecia como “Lubitsch touch” ou o seu modo de dirigir comédia. Ele, afinal, foi o professor de Billy Wilder, diretor de jóias do gênero como “Quanto Mais Quente Melhor”.Em 1957 a MGM refez o argumento em um musical chamado “Meias de Seda”(Silk Stockins) com música de Cole Porter e interpretações de Fred Astaire e Cyd Charisse. Foi o último filme do consagrado diretor de dramas Rubem Mamouliam.

SESSÃO ACCPA
"NINOTCHKA"
CINE CLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
AUDITÓRIO DO IAP (ao lado da Basílica de Nazaré)
SEGUNDA DIA 13/07/09
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA
*Após a exibição do filme, debate entre o público e os críticos da ACCPA

quarta-feira, 1 de julho de 2009

COLETÂNEA "ANIMAÇÃO´PARA ADULTOS" SEGUNDA-FEIRA DIA 06/07 ÀS 19 H

Coletâna "ANIMAÇÕES PARA ADULTOS"
Exibição de curtas de animação feitos para o público adulto.
Filmes da coletânea :
-“Desirella” de Carlos Nogueira
-“Deu no Jornal” de Yanko Del Pino
-“Engolervilha
-“02 Conjunto Residencial” de Adam Carvalho
-“Onde Andará Petrúcio Felker” de Allan Silber.

O realizador paraense Cássio Tavernard fará os comentários após a exibição dos filmes.

"ANIMAÇÕES PARA ADULTOS"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA (AUDITÓRIO DO IAP)
SEGUNDA-FEIRA DIA 06/07/09
HORÁRIO: 19 H
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO : PROGRAMADORA BRASIL
APOIO : ACCPA

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"A REGRA DO JOGO" DE JEAN RENOIR DIA 29/06/09 ÀS 19 H


"A REGRA DO JOGO"
Original: La Règle du Jeu- França, 1939
Direção de Jean Renoir
Roteiro de Renoir e Carl Koch.
Fotografia de Jean-Paul Alphen,Jean Bachelet, Jacques Lemare e Alain Renoir.
Elenco: Marcel Dalio, Jean Renoir Nora Gregor,Paulette Dubost,Mila Parély,Lisa Elina,Pierre Magnier, Pierre Nay.
Argumento: O piloto Andre Jurieux(Roland Toutain) chega a Paris depois de uma viagem heróica por longa distancia. A multidão que vai esperá-lo não o satisfaz porque a sua amada Christine(Nora Gregor) não está presente. Ela é a mulher o aristocrata Robert de la Cheyniest (Marcel Dalio), por sua vez envolvido com Geneviéve De Marras(Mila Parély) . Pedindo auxilio ao amigo Octave (Jean Renoir) André vai à mansão onde todas essas personagens estão reunidas numa festa. Patrões e empregados convivem nesse microcosmo onde, afinal, acontece um crime.
Importância Histórica: O filme, uma comédia de critica de classes, foi considerado perdido durante a 2ª. Guerra Mundial. Mas acabou por se achar uma cópia guardada pelos alemães. Reconhecido como um dos clássicos mais estimados do cinema europeu, acabou mencionado entre os melhores filmes do século XX. O diretor Jean Renoir em seguida iria para Hollywood onde fez muitos filmes e depois de voltar para mais alguns na França passou a morar na Califórnia onde morreu.

"A REGRA DO JOGO"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP)
Segunda-feira Dia 29/06/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
*Após o filme, debate entre os presentes e os críticos da ACCPA
PROGRAMAÇÃO : ACCPA

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"SARGENTO GETÚLIO" SEGUNDA-FEIRA DIA 22/06 ÀS 19 H

"SARGENTO GETÚLIO"
Direção : Hermano Penna
Com Lima Duarte
Argumento : Adaptação do clássico homônimo de João Ubaldo Ribeiro. O filme narra, em tom épico, a viagem realizada pelo sargento Getúlio e o motorista Amaro no cumprimento da missão de transportar um preso político de Paulo Afonso (BA) até Aracaju (SE).

"SARGENTO GETÚLIO"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA - Auditório do IAP
SEGUNDA-FEIRA DIA 22/06/09
HORÁRIO : 19 H
ENTRADA FRANCA

quarta-feira, 10 de junho de 2009

"MATAR OU MORRER" SEGUNDA DIA 15/06 ÀS 19 H


"MATAR OU MORRER"
Original: High Noon
EUA, 1951
Direção de Fred Zinnemann
Roteiro de Carl Foreman e John W. Cunningham
Fotografia de Floyd Crosby
Música de Dmitri Tiomkim(Balada de Tex Ritter)
Elenco: Gary Cooper, Grace Kelly, Thomas Mitchell, Lloyd Bridges, Katy Jurado, Otto Kruger, Lon Chaney Jr, Henry Morgan e Lee Van Cleef
Resumo do argumento: O xerife Wll Kanese havia detido bandoleiros que não demoraram a ser soltos em outra cidade. Eles anunciam a volta para vingança. E no dia do casamento de Will. Faltando poucas horas para os bandidos chegarem de trem, o xerife procura amigos para enfrentá-los. Mas ninguém aparece. Ele, sozinho, decide esperar os algozes.
Importância Histórica: O filme se passa em tempo real, ou seja, toda a ação corresponde aos 85 minutos da projeção. Foi o vencedor de 4 Oscar : Ator (Cooper), Canção, Trilha Sonora e Montagem.Está incluso entre os grandes westerns da história do cinema embora a sua temática escape do gênero para ganhar corpo em questões como a coragem, a amizade, a vingança e a reação a isso.

PROGRAMAÇÃO:
"MATAR OU MORRER"
Cineclube Alexandrino Moreira(Audítório do IAP, ao lado da Basílica)
Segunda-feira - Dia 15/06/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
Após o filme, debate entre os espectadores e críticos da ACCPA

domingo, 7 de junho de 2009

"MEMÓRIAS DA BOCA DE LIXO" SEGUNDA-FEIRA DIA 08/06 ÀS 19 H

“Memórias da Boca do Lixo” é o título do programa que será exibido pelo Cineclube Alexandrino Moreira, do Instituto de Artes do Pará (IAP), nesta segunda-feira, dia 8, às 19h. Integram o programa os filmes “Boca Aberta” (Rubens Xavier, SP, 1984), “Candeias: da Boca pra fora” (Celso Gonçalves, SP, 2002), “O Galante Rei da Boca” (Alessandro Gamo e Luís Rocha Melo, SP, 2003) e “Soberano” (Ana Paula Orlandi e Kiko Mollica, SP, 2005).
A Boca do Lixo é uma região do centro de São Paulo tradicionalmente marcada pela prostituição e criminalidade. No final dos anos 60, vários pequenos produtores transferiram suas empresas para a região, que ao longo da década seguinte se tornaria um dos maiores pólos de produção de filmes comerciais da história do cinema brasileiro.
Comédias eróticas, filmes policiais, fitas de terror e até mesmo westerns estão entre os gêneros explorados pelos diretores e produtores da "Boca". Responsável por muitos dos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional entre o final dos anos 60 até a "era Collor", o cinema popular produziu na "Boca do Lixo" começou a perder fôlego no início dos anos 80, quando o mercado brasileiro foi invadido pelos filmes americanos de sexo explícito. A pá de cal no cinema da "Boca" veio com a extinção, nos anos 90, dos mecanismos que fiscalizavam a obrigatoriedade de exibição do filme brasileiro no mercado nacional.
O programa exibido pelo Cineclube Alexandrino Moreira integra o acervo da Programadora Brasil, do Ministério da Cultura. Os quatro documentários mantêm um olhar reverente sobre a Boca do Lixo, segundo explica o crítico Paulo Santos Lima, para quem o cinema da Boca foi “a única grande experiência de cinema popular da nossa história”. “Se o senso comum, equivocado, senão injusto, caracteriza esse cinema como agressão ao bom gosto, sem grandes formalismos estéticos e focando apenas o apelo ao sexo, a história confirma o oposto. Nos arredores da Rua do Triunfo, na região central de São Paulo, houve um trânsito de várias pessoas ligadas ao cinema”, diz ele, citando nomes como Walter Hugo Khouri, José Mojica Marins, Carlos Reichenbach e Sylvio Back.Ainda segundo o crítico, o resultado foi um grande ecletismo temático e estilístico de longas, quase todos financiados pelos próprios exibidores locais, obtendo retorno comercial e fazendo frente à produção norte-americana.
Sobre os filmes - “O Galante Rei da Boca”, de Alessandro Gamo e Luís Rocha Melo, trata do produtor Antonio Pólo Galante, cuja história confunde-se com uma grande radiografia do que foi feito naqueles anos. Entrevista intelectuais como Inácio Araújo (também realizador, na época) e João Silvério Trevisan, além do montador Severino Dada, que fala sobre o Cinema do Beco, versão carioca da Boca, na região da Cinelândia.
“Soberano”, de Kiko Mollica e Ana Paula Orlandi, centra-se no lendário restaurante Soberano, ponto de encontro da hora cineasta. Com imagens zapeadas (fotografadas por Aloysio Raulino) intercalando cenas de época e depoimentos, o tom é de velório, mas sem autocomiseração. O estabelecimento lutava desde a decadência do ciclo da Boca, nos anos 80, com a invasão do cinema hardcore americano no circuito popular, fechando suas portas em 1995.
“Candeias: Da Boca pra Fora”, de Celso Gonçalves, mostra o cineasta Ozualdo Candeias, que já nos anos 60 fizera o filme que pode ser considerado, junto a “O Bandido da Luz Vermelha”, de Sganzerla, o fundador do Cinema Marginal: “A Margem” (1957). Vestido com seu capacete, sem uma única frase audível, indecifrável, quase oco, é definido no filme por admiradores como Carlos Reichenbach, Inácio Araújo e Jairo Ferreira.
“Boca Aberta”, de Rubens Xavier, com roteiro de Maria Rita Kehl, é um docudrama que encena algumas situações para os depoimentos do cineasta Ozualdo Candeias. O principal é acerca dos filmes de sexo explícito, feitos a contragosto por necessidade material. Assim com a maioria dos entrevistados nos quatro filmes deste pacote, Candeias reclama veementemente sobre o fim da Boca, mas não baixa a cabeça.

“Memórias da Boca do Lixo”
Segunda-feira - Dia 08/06
Horário : 19h
Cineclube Alexandrino Moreira -Instituto de Artes do Pará (IAP)
Entrada Franca.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"O CORCUNDA DE NOTRA DAME" DIA 01/06 ÀS 19 H


"O CORCUNDA DE NOTRE DAME"
Orginal: The Hunchback of Notre Dame- EUA, 1939
Direção de William Dieterle
Roteiro deBrund Frank baseado no romance de Victor Hugo
Fotografia de Joseph H. August.
Edição de Robert Wise e William Hamilton.
Elenco: Charles Laughton, Maureen O’Hara, Edmond O’Brien, Cedric Hardwick, Thomas Mitchell, Alan Marshall
Resumo do argumento: Uma troupe de ciganos exibe-se em Paris, no século XV, e os encantos de Esmeralda, a bailarina do grupo, chamam a atenção, especialmente do clérigo Frollo, chefe da guarda da catedral de Notre Dame. Nesse período o sineiro da catedral, Quasimodo, é escolhido como “o rei dos bobos”pela população. Rebelando-se, é preso e levado ao pelourinho por Frollo. Feio, corcunda, Quasimodo pede água e é atendido pela cigana. Isto incita a ira do enciumado chefe da guarda que manda prender a moça. É o momento em que Quasimodo a liberta e leva-a para o alto da igreja, o lugar onde mora entre os sinos que o ensurdeceram. Nesse meio tempo, os mendigos do Pátio dos Milagres revoltam-se contra o despótico mandante de Notre Dame, e um cavaleiro, Gringoire, aprisionado pelos mendigos, revela-se o personagem que irá tirar Esmeralda do esconderijo do corcunda.
Importância Histórica: Primeira versão sonora do romance de Victor Hugo o filme faz grandes mudanças no texto original, inclusive “salvando” as principais figuras. (Mas o visual conseguido por William Dieterle, com centenas de extras em cenas de estúdio (a praça de Notre Dame foi construída em um set da RKO), edificou um clássico do cinema, deixando seqüências marcantes como o interior do refúgio dos mendigos (o “Pátio dos Milagres”) a invasão de Notre Dame por esse mendigos, e a tortura de Quasimodo, o corcunda. Isso e mais a extraordinária criação de Charles Laughton deram ao filme uma posição invejada na história do cinema.
Próximos Programas : "Matar ou Morrer" de Fred Zinneman (Dia 15/06) e "A Regra do Jogo" de Jean Renoir (Dia 29/06)
Programação : ACCPA

quarta-feira, 13 de maio de 2009

"O TERCEIRO HOMEM" COM ORSON WELLES DIA 18/05/09 ÀS 19 H


"O TERCEIRO HOMEM"
Original: The Third Man- Inglaterra,1949
Direção de Carol Reed
Roteiro de Graham Greene com colaboração não creditada de Orson Welles.
Fotografia de Robert Krasker
Musica de Anton Karas
Elenco: Joseph Cotten, Alida Valli, Orson Welles,Trevor Howard, Bernard Lee.
Argumento: Um escritor norte-americano de livros populares vai procurar um amigo em Viena logo depois da 2ª. Guerra Mundial. Lá chegando recebe a noticia que o amigo havia morrido atropelado. Mas não demora em ver essa figura passar por uma praça, à noite. Seguindo o que lhe parece um fantasma, envolve-se numa aventura de espionagem e intriga policial tendo como cenário os esgotos da capital austríaca.
Importância Histórica: O filme ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1949. Sucesso de critica e de público, foi ajudado pela música de Karas tocada em cítara que ainda hoje se inscreve entre os clássicos do gênero. Diz-se que Orson Welles dirigiu boa parte do roteiro. O autor de “Cidadão Kane” saía de Hollywood depois de se considerar violentado pelos produtores e, nesta escala inglesa “fez o que quis”, marcando com sua presença um “thriller” de suspense muitas vezes copiado, mas não igualado.
Após a exibição do filme haverá um debate entre os espectadores e críticos da ACCPA (Associação dos Crítícos de Cinema do Pará)

"O Terceiro Homem"
Exibição Segunda-feira Dia 18/05/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
Local : Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP, ao lado da Basílica)

terça-feira, 28 de abril de 2009

"GUNDA DIN" COM CARY GRANT DIA 04/05 ÀS 19 H


"GUNGA DIN"

Origem: EUA, 1939

Direção de George Stevens

Roteiro de Joel Syre e Fred Guil de um argumento de Bem Hecht e Charles MacArthur com base em um poema de Rudyard Kipling.

Elenco: Cary Grant, Victor McLaglen. Douglas Fairbanks Jr, Sam Jaffe,Eduardo Cianelli, Joan Fontaine.

Argumento: Durante a campanha colonialista inglesa na Índia do século XIX três soldados amigos (Cary Grant, Victor McLaglen e Douglas Fairbanks Jr) exploram a região dos Thuggee, adoradores da deusa da morte, Kali. Brincalhões, eles enfrentam os fanáticos e tentam salvar uma patrulha que se aproxima de uma emboscada. Mas desta vez o heroísmo cabe ao corneteiro do pelotão, o indiano Din (Sam Jaffe), que sacrifica a própria vida para salvar seus amigos ingleses.

Importância Histórica: Muitos filmes exaltaram o colonialismo inglês, como “As 4 Penas Brancas” e “Beau Geste”. Mas “Gunga Din” o faz de forma alegre prestigiando um tipo local, um indiano aparentemente frágil que se revela o herói da história mesmo favorecendo os estrangeiros que ocupam o seu país.A aventura de heróis ousados é tratada em ritmo vertiginoso pelo diretor que mais tarde faria clássicos como “Os Brutos Também Amam”(Shane) e “Um Lugar ao Sol”. Douglas Fairbanks Jr tem a chance de fazer um papel típico do que fazia o seu pai no cinema mudo e Cary Grant, mesmo na pele de um audacioso soldado é o mesmo comediante de clássicos dirigidos por Howard Hawks ou Leo McCarey.

Data de Exibição : 04/05/09

Local : Cine Clube Alexandrino Moreira - Auditório do IAP (Instituto de Artes do Pará) ao lado da Basília de Nazaré

Horário : 19 h

Entrada Franca com debate entre os presentes após a exibição do filme


Programação : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)


domingo, 26 de abril de 2009

"PORTO DE CAXIAS" EM EXIBIÇÃO DIA 27/04 ÀS 19 H


"Porto de Caxias"
Direção : Paulo César Sarraceni
Elenco : Reginaldo Farias, Irma Alvares
Ano de produção : 1962
Exibição : Dia 27/04
Horário : 19 h
Entrada Franca
Sinopse : Uma mulher, querendo matar o marido que a oprime, procura ajuda de seu amante, de um soldado e de um barbeiro, mas eles se negam a cometer o crime. A cidade do interior onde moram revela a decadência: uma fábrica parada, um convento em ruínas, o barulho de trem, um vazio parque de diversões, uma feira sem entusiasmo, um comício sem força reivindicatória. Disposta a libertar-se do meio, a mulher decide colocar seu plano em prática sozinha.
Programação : IAP/Programadora Brasil
Local: Auditório do IAP (Instituto de Artes do Pará) ao lado da Basílica de Nazaré

Apoio : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)

terça-feira, 14 de abril de 2009

"OS BRUTOS TAMBÉM AMAM" DE GEORGE STEVENS EM EXIBIÇÃO DIA 20/04 ÀS 19 H


"OS BRUTOS TAMBÉM AMAM"
Exibição Dia 20/04 (Segunda-Feira)
Auditório do IAP (ao lado da Basílica de Nazaré)
Entrada Franca
Original: Shane – EUA, 1952
Direção e Produção de GEORGE STEVENS
Roteiro de A. B. Guthrie Jr. baseado no romance de Jack Schaefer
Diálogos adicionais de Jack SherF
Fotografia de Loyal Griggs
Música de Victor Young
Elenco: Alan Ladd, Jean Arthur, Van Heflin, Brandon De Wilde, Jack Palance, Bem Johnson, Edgar Buchanan.
Resumo do argumento: Um cavaleiro solitário, Shane (Ladd) chega a uma fazenda cobiçada por um pecuarista inescrupuloso. O fazendeiro (Heflin) e sua mulher (Arthur) abrigam o estranho que passa a ajudar nos afazeres da casa. Quando o inimigo aperta o cerco, ajudado por um temível pistoleiro(Palance), Shane apresenta-se como o principal elemento de resistência, mostrando as suas origens no manejo do revolver. A sua valentia ganha a admiração do garoto( De Wilde) filho dos novos amigos.
Importância Histórica: O herói de Jack Sher é o arquétipo do cowboy valente que o cinema popularizou no gênero “western”. O filme de George Stevens é um dos mais felizes na exposição desse herói histórico. E Alan Ladd, um ator de pouca versatilidade, nunca esteve tão bem como no papel do cavaleiro solitário, mito que seria explorado com evidencia no tom de lenda por Clint Eastwood, anos mais tarde.A música de Victor Young e a fotografia em esplendoroso technicolor deixam um quadro de grande beleza a abrigar a violência que norteava a vida de pioneiros da colonização norte-americana.
O programa deste mês do Cine Clube Alexandrino Moreira, com a exibição de “Shane”, presta uma homenagem a seu patrono, um grande incentivador do cinema em Belém, que tinha o filme entre os seus prediletos. Ele estaria fazendo aniversário no dia 29 de abril.

Pedro Veriano

quarta-feira, 8 de abril de 2009

"A MARVADA CARNE" DIA 13/04 ÀS 19 H


Dia 13/04, segunda-feira, no Cine Clube Alexandrino Moreira, às 19 h, o IAP (Instituto de Artes do Pará) em parceria com a Programadora Brasil, exibirá o filme “A Marvada Carne”, filme de André Klotzel com Fernanda Torres.
O filme conta a história de Nhô Quim que perambula com seu cachorro pelo interior paulista, sonhando com duas coisas: encontrar uma noiva e comer carne de vaca.
O filme ganhou vários prêmios no Festival de Gramado.
Entrada Franca.
Apoio : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)

terça-feira, 31 de março de 2009

ALTERAÇÃO NA PROGRAMAÇÃO DO CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA


Informamos que o filme "Gunga Din" que seria exibido dia 06/04 no Cineclube Alexandrino Moreira teve sua exibição adiada para o mês de maio. No dia 20/04, dentro da programação da ACCPA em parceria com o IAP, será exibido o clássico "Os Brutos Também Amam" de George Stevens, numa homenagem da associação ao crítico de cinema e exibidor Alexandrino Moreira que agora em abril estaria completando 77 anos.

domingo, 29 de março de 2009

"DURVAL DISCOS" EM EXIBIÇÃO DIA 30/09 ÀS 19 H


"DURVAL DISCOS"
Direção : Anna Muylaer
Ano de Produção : 2002
Elenco : Ary França, Marisa Orth, Etty Fraser,Letícia Sabatella e Rita Lee
Sinpose: Durval e sua velha mãe Carmita vivem há muitos anos isolados na mesma casa onde funciona a pequena loja de discos de sua propriedade, "Durval Discos". A loja, que um dia já fora muito conhecida dos moradores de Pinheiros, passa a viver um período de decadência, desde que Durval tomou a decisão de não trabalhar com CDs, mantendo-se fiel aos discos de vinil. O tédio e o abandono predominam neste mundo anacrônico.Um dia, Durval decide contratar uma empregada para ajudar a mãe nos serviços domésticos. O salário baixo acaba atraindo uma estranha candidata chamada Célia. Depois de alguns dias no emprego, Célia desaparece, deixando para trás uma menina de cinco anos de idade - Kiki - e um bilhete, onde ela pede que cuidem de sua filha por três dias, data em que retornará. Durval e Carmita ficam assustados com a presença da menina, mas acabam acolhendo-a. Uma notícia de telejornal os coloca a par da triste realidade sobre a menina Kiki e a tal Célia.
A partir daí, instaura-se uma trama de contornos policiais, explodindo contradições e agonia entre os personagens.
Vencedor de 7 "Kikitos de Ouro" no Festival de Gramado, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Prêmio do Júri Popular, Prêmio da Crítica, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte
Exibição : Dia 30/03/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
Programação : IAP /Programadora Brasil

Apoio : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)

domingo, 15 de março de 2009

A MORTE CANSADA" NA PROGRAMAÇÃO ACCPA/IAP DIA 23/03/09


"A MORTE CANSADA”
Original: Der Mude Tod
Alemanha, 1921
Direção de Fritz Lang
Roteiro de Thea Von Harbou e Fritz Lang
Elenco:Lil Dagover,Walter Janssen, Bernahard Goetzke e Hans Stemberg.
SINOPSE: Desesperada com a morte do noivo, uma jovem recebe da morte um favor: ela verá 3 histórias em que o mesmo fato acontece. Se conseguir poupar a vida das pessoas dessas histórias ganhará seu noivo de volta.
IMPORTÂNCIA HISTÓRICA: O filme foi o oitavo dirigido por Lang (1890-1976) e foi o que o tornou famoso, enquadrando-se do movimento expressionista que começava a surgir na Alemanha da época (ano em que o diretor F. W. Murnau fez “Nosferatu”).
Sucesso de público, Lang usou a fantasia e o romance de modo a suscitar emoções, ganhando para a escola expressionista uma platéia diversa da que se viu nos exemplares de terror. Para o cineasta Luis Buñuel(“A Bela da Tarde”, “Via Lactea”), foi este filme que o fez decidir a trabalhar em cinema.
PROGRAMAÇÃO : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)
LOCAL : Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP, ao lado da Basílica de Nazaré)
HORÁRIO : 19 h
ENTRADA FRANCA
PRÓXIMOS PROGRAMAS : Dia 06/04/09 : “Gunga Din” com Cary Grant. Dia 20/04/09 : “Os Brutos Também Amam” de George Stevens.

quarta-feira, 11 de março de 2009

PROGRAMA "FOTOFILMES" NO CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA DIA 16/03 ÀS 19 H


Segunda-feira, dia 16/03, no Cine Clube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP, ao lado da Basílica de Nazaré), às 19 h, o IAP (Instituto de Artes do Pará) em parceria com a Programadora Brasil exibe o programa “Fotofilmes” que mostra trabalhos realizados a partir de imagens still em set, sem o sistema tradicional de registro fílmico contínuo. Partindo dessas fotografias fixas, cria-se toda uma dramaturgia, tanto no uso de truca para filmar essas fotos com os recursos de panorâmica e zoom, quanto principalmente com uma edição sonora que complementa a imagem e dá uma razão àquele fluxo. Esta seleção traz trabalhos brasileiros nesse formato. Os filmes do programa são:
- “Aqueles Dias” (2004)
- “Arpoador”(2005)
- “Banco de Sangue”(1998 )
- “Gaivotas” (1997)
- "Jugular”(1997)
- “Juvenília”(1994 )
- “Para Sempre Assim”(2001)
- “Vinil Verde”(2004)
Entrada Franca

Apoio : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)

terça-feira, 3 de março de 2009

"NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS" NO CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA DIA 09/03 ÀS 19 H


"NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS"
Original: Stagecoach / Estados Unidos-1939 / Direção de John Ford/ Roteiro de Dudley Nichols baseado numa história de Ernest Haycok. /Fotografia de Bert Glennon / Música de Boris Moros./ Elenco: John Wayne, Claire Trevor, Thomas Mitchell, John Carradine, Andy Devine, George Bancroft e Elvira Rios.
SINOPSE: No século XIX, uma diligência cruza o território do Arizona levando diversos passageiros. Lá estão: uma senhora gestante, um médico alcoólatra, um jogador e uma prostituta. No caminho embarca um pistoleiro que os condutores vêem como uma ajuda na possível aparição de índios hostis. A viagem é tumultuada não só pelo assalto dos índios como pelo parto da passageira e diversos outros problemas dos viajantes.
IMPORTÂNCIA HISTÓRICA: O filme foi candidato a Oscar em 1939 (ano em que “...E O Vento Levou” ganhou fácil) e marcou a obra de John Ford que daí em diante teria o Monumental Valley e as montanhas de Utah, como espaço predileto para a locação de seus muitos westerns. Também marca a sociedade de Ford com o seu compadre John Wayne. Eles fariam muitos filmes juntos e este primeiro promoveu ambos, ganhando excelente repercussão de critica e de público.O trabalho de Ford foi tão bem visto que uma vez perguntaram a Orson Welles (“Cidadão Kane”) qual o seu filme preferido e ele respondeu sem hesitar: “No Tempo das Diligências”. Com referência ao melhor diretor ele respondeu: John Ford, John Ford e John Ford.

Programação :
ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)
Dia : 09/03/09 (Segunda-feira)
Horário : 19 h
Local : Cineclube Alexandrino Moreira - Auditório do IAP (Instituto de Artes do Pará) ao lado da Basílica de Nazaré
Entrada Franca
PRÓXIMO PROGRAMA ACCPA/IAP:
Dia 23/03 -“A MORTE CANSADA” de Fritz Lang.