segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA" DE WOODY ALLEN DIA 01/03/10

“NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA”
Título Original: Annie Hall
Ano de Produção: 1977
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen e Marshal Brickman
Produção: Charles H. Joffe e Jack Rollins
Fotografia: Gordon Williams
Elenco: Woody Allen, Diane Keaton, Tony Roberts, Carol Kane, Paul Simon e Shelley Duvall.

Argumento : Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu e divorciado que faz análise há quinze anos, acaba se apaixonando por Annie Hall (Diane Keaton), uma cantora em início de carreira com uma cabeça um pouco complicada. Em um curto espaço de tempo eles estão morando juntos, mas depois de um certo período crises conjugais começam a se fazer sentir entre os dois.
Importância Histórica: “Annie Hall” é um dos filmes mais conhecidos da filmografia de Woody Allen e ganhou o “Oscar” de melhor filme, melhor diretor, melhor atriz (Diane Keaton) e melhor roteiro original. Neste filme, Allen resume de forma poética e inteligente sua visão sobre o amor, os relacionamentos e a vida, criando um estilo de filmar que acabou influenciado várias gerações de cineastas. Detalhe: Allen ganhou o “Oscar” de melhor diretor e roteiro original mais não estava na cerimônia de entrega do “Oscar” porque tinha um compromisso mais importante nesta noite : tocar clarinete num bar conhecido de Nova York.
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA
(Auditório do IAP – Instituto de Artes do Pará – Ao lado da Basílica de Nazaré)
“NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA”
Segunda-feira Dia 01/03/10
Horário : 19 h
Entrada Franca
Após o filme, debate entre o público presente e críticos da ACCPA sobre o filme e o prêmio “Oscar”, o maior prêmio do cinema americano.
PROGRAMAÇÃO : ACCPA (Associação dos Críticos de Cinema do Pará)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

SESSÃO CAMILO CAVALCANTI DIA 22/02/10

Nesta segunda-feira (22), às 19h, o Cineclube Alexandrino Moreira do Instituto de Artes do Pará (IAP) exibe sete produções do premiado cineasta Camilo Cavalcante, que ministra esta semana a oficina de Realização em Direção no instituto. Após a exibição dos filmes, haverá bate-papo entre o diretor e o público. A entrada é franca.
Natural de Pernambuco, Camilo Cavalcante produz desde 1995 e sua obra pode ser definida como um cinema onde prevalece a máxima “tudo-ao-mesmo-tempo-agora”. São filmes criados em camadas com histórias secundárias, terciárias e assim por diante, mesmo assim ainda são bastante intimistas.
O cineasta se distribui em personagens, histórias e ambientes para apresentar homens e mulheres únicos e comuns ao mesmo tempo. O Nordeste e sua terra natal são temas recorrentes, mas o que chama a atenção é a forma como o nordestino é retratado.
Em “Leviatã” (1999), um dos filmes desta sessão, confere as angústias de um nordestino recém-chegado à São Paulo. Velocidade, caos, correria e atropelo. Tudo está lá. São sentimentos de quem larga o amor e a vida simples em Pernambuco e parte para a maior metrópole do Brasil e não está preparado para isso. Já “O Velho, o Mar e o Lago” narra a história de um ex-militar, que mora em uma ilha, acompanhado de suas flores e um antigo farol. É quase todo um monólogo do senhor com as suas dores, retratado num lugar remoto. Poderia ser um roteiro de um sonho ou um pesadelo sobre solidão e loucura.
Os dois curtas “Ave Maria”, partes de uma trilogia ainda inacabada, mostram o mundo durante a hora do Angelus (18h). O primeiro “Mãe dos oprimidos” (2003) , retrata a realidade marginal e excluída de Recife. Pessoas que bebem, assistem televisão, andam, dirigem, pedem esmolas, todos ocupados de alguma maneira durante a hora dedicada, na religião católica, à oração. Existe aí, de acordo com o próprio diretor, uma mescla de imagens documentais e de imagens ficcionais. O mais recente, “Mãe dos Sertanejos” (2009) ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Fotografia e Melhor Som na 42ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
“Rapsódia para Um Homem Comum” (2005) segue a linha onírica de “Leviatã”. Epaminondas é um funcionário público de classe média baixa nos anos 70. Sua vida é marcada por uma rotina incessante e sua relação com o carimbo e a repetição um dia se encerra quando decidi jogar tudo pro alto e tomar uma atitude brusca. A música e a imaginação aparecem e marcam a história de maneira forte.
“A História da Eternidade” (2003) parece ter sido gravado em apenas um take, mas na verdade se trata de um falso plano-sequência. O curta se debruça sobre os instintos humanos mais cruéis. Cenas e seres bizarros pontuam determinados momentos de forma alegórica. Tudo ali tem significado.
Em “Ocaso” (1997), vemos perfilados, num único movimento de câmera, todos os significados da palavra-título. Cavalcante já esboça aí uma concepção temporal do plano-sequência na qual se aperfeiçoa em seus filmes seguintes.

Serviço: Sessão Camilo Cavalcante no Cineclube Alexandrino Moreira, do Instituto de Artes do Pará (Praça Justo Chermont, nº 236 - Nazaré - ao lado da Basílica). Exibição nesta segunda-feira (22), a partir das 19h, com entrada franca. Realização: Núcleo de Produção Digital Belém (PA). Informações: 4006 2947.Fonte: Ascom/IAP