"RASHOMON"
Direção de Akira Kurosawa – Japão, 1950
Roteiro de Kurosawa com base numa história de Ryunosuke Akutagawa.
Fotografia de Kazuo Myiagawa.
Música de Fumio Hayasaka.
Elenco: Toshirô Mifune, Machiko Kiô,Masayuki Mori.
Resumo do argumento: Um casal de camponeses é atacado na floresta por um assaltante. O homem é assassinado, a mulher consegue fugir. O bandido é preso e em julgamento passa-se a ouvir testemunhas: a sobrevivente, o criminoso, uma testemunha e o espírito do próprio assassinado, que incorpora uma “médium” presente. Os depoimentos são colocados de forma que a platéia faça a vez de juiz. Sabe-se que a história é contada por uma pessoa em uma noite chuvosa nas ruínas de um prédio secular.
Importância Histórica: O filme revelou ao ocidente o cinema japonês de após guerra (a 2ª. Mundial). Ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza além de mais 7 prêmios internacionais e 2 nominações. Também revelou o ator Toshiro Mifunê que faria filmes até mesmo fora do Japão. O diretor, por sua vez, acabou sendo o mais conhecido cineasta japonês no ocidente, chegando a receber Oscar. O filme foi tão famoso que o milionário Howard Hughes comprou os direitos de distribuição para a sua RKO Rádio Pictures.
SESSÃO ACCPA/IAP
"RASHOMON"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do Instituto de Artes do Pará)
Segunda-feira Dia 05/10/09
Horário : 19 h
Entrada Franca
*Após o filme, debate entre os espectadores e críticos da ACCPA
PROGRAMAÇÃO :
ACCPA (ASSOCIAÇÃO DOS CRÍTICOS DE CINEMA DO PARÁ)
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
"O CRIADO" DE JOSEPH LOSEY DIA 28/09/09
"O CRIADO"
Original: The Servant, Inglaterra, 1963
Direção de Joseph Losey
Roteiro de Robin Maugham(novela original) e Harold Pinter.
Fotografia de Douglas Slocombe
Música de John Dankworth
Elenco: Dirk Bogarde, Sarah Miles, James Fox, Wendy Craig, Catherine Lacey
Resumo do argumento: O aristocrata Tony contrata para os serviços domésticos em sua mansão Hugo Barrett, um homem ambicioso que se aproveita da fraqueza moral de seu patrão e, gradativamente, vai dominando o ambiente.
Importância Histórica: A novela “The Servant” serviu ao dramaturgo Harold Pinter para um dos filmes mais contundentes do diretor americano Joseph Losey, cineasta banido pelo “maccarthismo” como simpático ao partido comunista. Losey, que faria cem anos este ano, construiu brilhante filmografia na Inglaterra e neste exemplar ele critica o comportamento da burguesia inglesa no inicio dos anos sessenta, seguindo a ambição de um criado que acaba se transformando em patrão e humilhando quem o empregou. O filme mereceu 3 BAFTA (o Oscar inglês), um prêmio na Itália além da candidatura ao Leão de Ouro do Festival de Veneza.
SESSÃO ACCPA/IAP
"O CRIADO"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA (AUDITÓRIO DO IAP)
SEGUNDA-FEIRA DIA 28/09/09
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO : ACCPA
"O CRIADO"
CINECLUBE ALEXANDRINO MOREIRA (AUDITÓRIO DO IAP)
SEGUNDA-FEIRA DIA 28/09/09
ENTRADA FRANCA
PROGRAMAÇÃO : ACCPA
*Após o filme, debate entre o público presente e críticos da ACCPA
domingo, 20 de setembro de 2009
ANIMAÇÕES FRANCESAS DIA 21/09/09
O Cineclube Alexandrino Moreira exibe na segunda-feira (21), a partir das 19h, os Curtas de Recreio (Courts de Récré), mostra que reúne nove filmes, entre ficção e animação, voltados para o público infantil. Serão exibidos os curtas “O Lápis”, “O Move-Tudo”, “Poteline”, “Cor de Fundo”, “Manias”, “Imago”, “Clik Clak”, “Pedaços de Trem” e “00h17”. A entrada é franca.
Os Curtas de Recreio fazem parte da coleção Voyages en Courts, criada na França, em 2006. A sessão tem duração de 90 minutos e classificação etária livre.
O primeiro curta a ser exibido será “O Lápis” (Les Crayons, 2004, cor, 3’), de Didier Barcelo. O filme conta a história de uma menina que escreve para um menino ao qual está apaixonada. Para isso, ela usa lápis de cores. No filme seguinte, “O Move-Tudo” (Le Manie-Tout, 2004, cor, 16’), de Georges Le Piuflle, Martin, 10 anos, deve ir para a escola por uma rua que ele não conhece. Atrás de uma vitrine empoeirada ele encontra o misterioso Maneja-Tudo, capaz de dar vida a sua pasta.
“Poteline” (2004, cor, 4’), de Chloé Miller, fala de uma princesa que, cansada de esperar, decide cuidar pessoalmente de sua situação. “Cor de Fundo” (Fond de Teint, 2005, cor, 10’), de Marie-Louise Mendy, mostra uma jovem africana que vai pegar o filho afro-europeu no jardim de infância. O garoto a olha como se fosse a primeira vez. Aos poucos ela vê que o problema é a diferença de cor entre suas peles.
Em “Manias” (Marottes, 2005, animação, cor, 14’), de Benoît Razy, os pais da personagem Céline, uma menina de 10 anos, partem por alguns dias. Ela fica sozinha com seus dois irmãos aos cuidados de Rosalie. Durante este tempo, ela vive estranhos acontecimentos. “Imago” (2005, cor, 12’), de Cédric Babouche, conta a história de Antoine, de oito anos, que perdeu o pai num acidente de avião. Sem aceitar sua morte, ele vai reviver essa perda num sonho metafórico. Este filme ganhou o prêmio de Melhor Curta na Semana da Crítica de Cannes, em 2005.
“Clik Clak” (2005, animação, cor, 6’), de Thomas Wagner, traz sucessões lógicas em uma reunião de chá de robôs que falam em um ambiente louco. “Pedaços de Trem” (Bouts en Train, 2005, animação, cor, 4’), de Emilie Sengelin, mostra um grupo de passageiros de um trem, todos imersos em seus pensamentos. Quando, de repente, o trem pára, todos se entreolham e as línguas desandam a cantar. Em “00H17” (2005, 10 min, cor), de Xavier de Choudens, um grupo de adolescentes espera o último trem na plataforma de uma estação. Um deles contempla a arcada celeste e se interroga sobre o movimento dos planetas no universo.
SERVIÇO:
"Curtas de Recreio" (Courts de Récré)
Exibição segunda-feira (21) às 19h
Auditório do IAP (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica)
Entrada franca
Informações: (91) 4006-2947
APOIO : ACCPA
Os Curtas de Recreio fazem parte da coleção Voyages en Courts, criada na França, em 2006. A sessão tem duração de 90 minutos e classificação etária livre.
O primeiro curta a ser exibido será “O Lápis” (Les Crayons, 2004, cor, 3’), de Didier Barcelo. O filme conta a história de uma menina que escreve para um menino ao qual está apaixonada. Para isso, ela usa lápis de cores. No filme seguinte, “O Move-Tudo” (Le Manie-Tout, 2004, cor, 16’), de Georges Le Piuflle, Martin, 10 anos, deve ir para a escola por uma rua que ele não conhece. Atrás de uma vitrine empoeirada ele encontra o misterioso Maneja-Tudo, capaz de dar vida a sua pasta.
“Poteline” (2004, cor, 4’), de Chloé Miller, fala de uma princesa que, cansada de esperar, decide cuidar pessoalmente de sua situação. “Cor de Fundo” (Fond de Teint, 2005, cor, 10’), de Marie-Louise Mendy, mostra uma jovem africana que vai pegar o filho afro-europeu no jardim de infância. O garoto a olha como se fosse a primeira vez. Aos poucos ela vê que o problema é a diferença de cor entre suas peles.
Em “Manias” (Marottes, 2005, animação, cor, 14’), de Benoît Razy, os pais da personagem Céline, uma menina de 10 anos, partem por alguns dias. Ela fica sozinha com seus dois irmãos aos cuidados de Rosalie. Durante este tempo, ela vive estranhos acontecimentos. “Imago” (2005, cor, 12’), de Cédric Babouche, conta a história de Antoine, de oito anos, que perdeu o pai num acidente de avião. Sem aceitar sua morte, ele vai reviver essa perda num sonho metafórico. Este filme ganhou o prêmio de Melhor Curta na Semana da Crítica de Cannes, em 2005.
“Clik Clak” (2005, animação, cor, 6’), de Thomas Wagner, traz sucessões lógicas em uma reunião de chá de robôs que falam em um ambiente louco. “Pedaços de Trem” (Bouts en Train, 2005, animação, cor, 4’), de Emilie Sengelin, mostra um grupo de passageiros de um trem, todos imersos em seus pensamentos. Quando, de repente, o trem pára, todos se entreolham e as línguas desandam a cantar. Em “00H17” (2005, 10 min, cor), de Xavier de Choudens, um grupo de adolescentes espera o último trem na plataforma de uma estação. Um deles contempla a arcada celeste e se interroga sobre o movimento dos planetas no universo.
SERVIÇO:
"Curtas de Recreio" (Courts de Récré)
Exibição segunda-feira (21) às 19h
Auditório do IAP (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica)
Entrada franca
Informações: (91) 4006-2947
APOIO : ACCPA
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
"A IDADE DE OURO" DE LUIS BUÑUEL DIA 14/09/09
"A IDADE DO OURO"
Original: L’Age D’Or- França, 1930
Direção e roteiro de Luis Buñuel e Salvador Dali
Fotografia de Albert Duverger
Música: George Van Parys e Luis Buñuel (não creditada)
Elenco: Gaston Modot,Lya Lys,Caridad de Laberdeusque,Max Ernst, Lionel Salem.
Argumento: Um homem e uma mulher estão loucamente apaixonado mas entre eles vagam elementos ligados a varias facções. Isto é uma linha tênue que se pode observar dentro da proposta surrealista do conjunto.
Importância Histórica; Primeiro longa metragem (63 minutos) de Buñuel inspirado (sem crédito) em um texto do Marquês de Sade. A proposta anticlerical do cineasta está presente na seqüência em que se vê o Vaticano sendo “engolido” pela terra depois do plano de um vaso sanitário. A direção foi contestada anos depois do lançamento do filme por Dali, célebre pintor surrealista. Ele se dizia autor do filme e rompeu relações com o colega compatriota (ambos eram espanhóis). Complementa o programa “UM CÃO ANDALUZ” (Un Chien Andalouz/1929) curta metragem da mesma dupla de autores onde não há um vaga linha dramática. O filme abre com a célebre cena do corte de um olho por uma navalha.
SESSÃO ACCPA/IAP
"A IDADE DE OURO"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP)
Segunda-feira Dia 14/09/09
Horário : 19 H
Entrada FrancaApós o filme, debate entre os presentes e os críticos da ACCPA
Programação : ACCPA
Original: L’Age D’Or- França, 1930
Direção e roteiro de Luis Buñuel e Salvador Dali
Fotografia de Albert Duverger
Música: George Van Parys e Luis Buñuel (não creditada)
Elenco: Gaston Modot,Lya Lys,Caridad de Laberdeusque,Max Ernst, Lionel Salem.
Argumento: Um homem e uma mulher estão loucamente apaixonado mas entre eles vagam elementos ligados a varias facções. Isto é uma linha tênue que se pode observar dentro da proposta surrealista do conjunto.
Importância Histórica; Primeiro longa metragem (63 minutos) de Buñuel inspirado (sem crédito) em um texto do Marquês de Sade. A proposta anticlerical do cineasta está presente na seqüência em que se vê o Vaticano sendo “engolido” pela terra depois do plano de um vaso sanitário. A direção foi contestada anos depois do lançamento do filme por Dali, célebre pintor surrealista. Ele se dizia autor do filme e rompeu relações com o colega compatriota (ambos eram espanhóis). Complementa o programa “UM CÃO ANDALUZ” (Un Chien Andalouz/1929) curta metragem da mesma dupla de autores onde não há um vaga linha dramática. O filme abre com a célebre cena do corte de um olho por uma navalha.
SESSÃO ACCPA/IAP
"A IDADE DE OURO"
Cineclube Alexandrino Moreira (Auditório do IAP)
Segunda-feira Dia 14/09/09
Horário : 19 H
Entrada FrancaApós o filme, debate entre os presentes e os críticos da ACCPA
Programação : ACCPA
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